GAP-
Turma: 1001
Professor: Rodrigo Sabino
Disciplina: educação física
Aluna: Maria Eduarda Langer- N° 25
Itaboraí, 1 de maio de 2016
DOENÇA HEPÁTICA PRODUZIDA PELO ÁLCOOL
A doença hepática
produzida pelo álcool define-se como a lesão do fígado causada pela ingestão
excessiva de álcool. Esta
doença é um problema muito frequente para a saúde e pode ser prevenida. Em
geral, a quantidade de álcool consumido (quanto e com que frequência) determina
a probabilidade e a importância da lesão hepática. As mulheres são mais
vulneráveis a desenvolver alterações no fígado que os homens. O fígado pode ser
afetado em mulheres que durante anos consumam diariamente uma reduzida
quantidade de bebidas alcoólicas, equivalente a cerca de 20 centímetros cúbicos
(ml) de álcool puro (200 ml de vinho, 350 ml de cerveja ou 50 ml de whisky).
Nos homens que bebem durante anos, a lesão produz-se com quantidades de bebidas
alcoólicas consumidas diariamente tão reduzidas como 50 mililitros de álcool
(500 ml de vinho, 1000 ml de cerveja, ou 150 ml de whisky). Contudo, o volume
de álcool necessário para lesar o fígado varia de pessoa para pessoa.
O álcool pode provocar três tipos de lesões
hepáticas: a acumulação de gordura (fígado gordo), a inflamação (hepatite
alcoólica) e o aparecimento de cicatrizes (cirrose).
O álcool fornece calorias sem nutrientes
essenciais, diminui o apetite e empobrece a absorção de nutrientes, devido aos
efeitos tóxicos que exerce sobre o intestino e o pâncreas. Em resultado disso,
desenvolve-se desnutrição nas pessoas que regularmente o consomem sem se
alimentarem adequadamente.
Sintomas e diagnóstico
Em geral, os sintomas dependem da relação entre a
duração do hábito e a quantidade de álcool que é consumida. Os grandes
bebedores desenvolvem os primeiros sintomas até aos 30 anos e os problemas graves
costumam aparecer até aos 40. Nos homens, o álcool pode produzir efeitos
semelhantes aos provocados por uma situação de excesso de estrogénios e pouca
testosterona, resultando na diminuição de tamanho dos testículos e aumento do
volume das mamas.
As pessoas com uma lesão hepática provocada pela
acumulação de gordura (fígado gordo) habitualmente não apresentam sintomas. Num
terço destes casos, o fígado aumenta de volume e, por vezes, é sensível.
A inflamação do fígado relacionada com o álcool
(hepatite alcoólica) pode desencadear febre, icterícia, assim como um aumento
na contagem de glóbulos brancos e um fígado doloroso e inflamado. A pele pode
apresentar veias em forma de aranha.
Qualquer pessoa que tenha uma doença hepática com
cicatrizes (cirrose) pode apresentar poucos sintomas ou então apresenta os
característicos de uma hepatite alcoólica. Do mesmo modo, o paciente pode
desenvolver as complicações habituais que a cirrose alcoólica manifesta, que
são: a hipertensão portal com aumento do baço, uma ascite (acumulação de
líquido na cavidade abdominal), uma insuficiência renal provocada pela
insuficiência hepática (síndroma hepato-renal), uma confusão (um dos principais
sintomas da encefalopatia hepática) ou um cancro de fígado (hepatoma). Em
alguns casos, o médico ver-se-á obrigado a praticar uma biopsia para confirmar
o diagnóstico. Para isso introduz-se uma agulha através da pele e extrai-se uma
pequena porção de tecido hepático para a sua análise ao microscópio.
Nos indivíduos que sofrem de uma doença hepática
produzida pelo álcool, os exames de função hepática podem ser normais ou
anormais. Contudo, a concentração no sangue de um enzima hepático o
gamaglutamil transpeptidase, pode ser particularmente alta nas pessoas que
abusam do álcool. Além disso, os glóbulos vermelhos destas pessoas costumam ser
maiores que o normal, o que constitui um sinal de aviso. O número das plaquetas
no sangue pode ser baixo.
Prognóstico e tratamento
No caso de persistência do consumo de álcool, a
lesão hepática agrava-se e será provavelmente mortal. Se o indivíduo deixa de
beber, uma parte da lesão (exceto a que resulta das cicatrizes) pode ser curada
espontaneamente e há grandes probabilidades de que a pessoa viva mais tempo.
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