domingo, 1 de maio de 2016




 


Alunas:Marina - n°18 e Rayca - n°22


Relação entre o  álcool e 

sistema hepático

O álcool etílico ou etanol pode ser ingerido na forma de bebida alcoólica, unindo-se a diversos sabores, aromas e preferências dos mais variados consumidores. No entanto, o que acontece com esta substância uma vez que entra em contato com nosso organismo, e quais efeitos ela provoca? Diversos aspectos podem ser abordados, como a embriaguez (famosa bebedeira), a ressaca deixada no dia seguinte, entre outros efeitos momentâneos. Porém, é muito importante ressaltar os efeitos prolixos, derivados do uso constante, muitas vezes abusivo, e que pode deixar sérias lesões ao consumidor.
      Uma vez ingerido, o álcool, que não possui em si enzimas digestivas, percorre o caminho do sistema digestório, até chegar aos dois principais locais aonde se dará sua absorção: 0-5% do etanol é absorvido pela mucosa gástrica e o restante, cerca de 80 á 95% é absorvido na mucosa intestinal. Essa porcentagem pode variar de acordo com alguns fatores que alteram a absorção, como: temperatura, alimentos e presença de CO2. (Essa é uma das razões pelas quais se recomenda estar bem alimentado antes de beber. A presença de alimentos no sistema digestivo torna a absorção do álcool moderadamente mais lenta, já que este não é o único elemento a ser digerido).
        O etanol segue seu destino. 80-90% dele será oxidado no fígado, com o auxílio de enzimas. (os outros 10% se destinarão aos diversos tecidos do corpo humano caso o álcool tenha sido 90% metabolizado no fígado. Caso seu metabolismo no órgão seja de 80%, 10% restantes são destinados aos tecidos enquanto que os outros 10%  dele será expelido pela respiração ou excretado na urina). As enzimas que auxiliam nesse processo são a Álcool desidrogenase (ADH)- que catalisa a oxidação a acetaldeído; a CYP2E1, - principal componente do sistema microssomal hepático de oxidação do etanol (MEOS); e a catalase, - localizada nos peroxissomas dos hepatócitos, responsável por apenas cerca de 10% da oxidação.

DOENÇAs HEPÁTICAs PRODUZIDAs PELO ÁLCOOL

A doença hepática produzida pelo álcool define-se como a lesão do fígado causada pela ingestão excessiva de álcool.
Esta doença é um problema muito frequente para a saúde e pode ser prevenida. Em geral, a quantidade de álcool consumido (quanto e com que frequência) determina a probabilidade e a importância da lesão hepática. As mulheres são mais vulneráveis a desenvolver alterações no fígado que os homens. O fígado pode ser afectado em mulheres que durante anos consumam diariamente uma reduzida quantidade de bebidas alcoólicas, equivalente a cerca de 20 centímetros cúbicos (ml) de álcool puro (200 ml de vinho, 350 ml de cerveja ou 50 ml de whisky). Nos homens que bebem durante anos, a lesão produz-se com quantidades de bebidas alcoólicas consumidas diariamente tão reduzidas como 50 mililitros de álcool (500 ml de vinho, 1000 ml de cerveja, ou 150 ml de whisky). Contudo, o volume de álcool necessário para lesar o fígado varia de pessoa para pessoa.
O álcool pode provocar três tipos de lesões hepáticas: a acumulação de gordura (fígado gordo), a inflamação (hepatite alcoólica) e o aparecimento de cicatrizes (cirrose).
O álcool fornece calorias sem nutrientes essenciais, diminui o apetite e empobrece a absorção de nutrientes, devido aos efeitos tóxicos que exerce sobre o intestino e o pâncreas. Em resultado disso, desenvolve-se desnutrição nas pessoas que regularmente o consomem sem se alimentarem adequadamente.


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