domingo, 7 de agosto de 2016

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

As Olimpíadas - Rio 2016 - GAP 1001





Alunos: Ana Clara Rodrigues. - nº 01.

             Ana Vitória Lima. - nº 02.

             Camila Amaral. - nº 07.

             Lucas Henriques. - nº 17.


As Olimpíadas - Rio 2016


Link: https://www.youtube.com/watch?v=Yw-Rd3TK5Tk


Alunos: Ana Clara Rodrigues de Souza - nº  01
             Ana Vitória Camilo Lima           - nº 02
             Camila Souza Martins Amaral   - nº 07
             Lucas Henriques Viana             - nº 17

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Entrevista sobre as Olimpíadas

https://www.youtube.com/watch?v=I32IaPGstXg

Alunos: Chirtopher Freire - nº 08.
              Guilherme Cardoso - nº 10.
              João Pedro de Freitas - nº 12.
              Matheus Fonseca - nº 19.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

domingo, 1 de maio de 2016

Álcool e o Sistema Hepático- Brenda Dornelles 05 e Caio Saraiva 06

Obs: Todas as informações a seguir, são um breve resumo da coluna do CISA(centro de informações sobre saúde e álcool). Para maiores informações acessar o link: http://www.cisa.org.br/artigo/228/alcool-sistema-hepatico.php
Introdução

A doença hepática alcoólica é uma das consequências clínicas mais graves do uso crônico do álcool. Além disto, o uso excessivo e crônico do álcool é a causa isolada mais importante de doença e morte por hepatite e cirrose nos Estados Unidos

O funcionamento normal do fígado é essencial à vida. O fígado é o maior e, em alguns aspectos, o mais complexo órgão do corpo humano. Uma de suas principais funções é degradar as substâncias tóxicas absorvidas do intestino ou produzidas em outras áreas do corpo e, em seguida, excretá-las pela bile ou pelo sangue como subprodutos inofensivos.

O fígado é um órgão particularmente susceptível aos danos provocados pelo álcool pois ele é o principal sítio de metabolização desta substância no organismo.

O consumo diário de bebida alcoólica, por um longo período de tempo, é uma condição fortemente associada ao desenvolvimento de lesões hepáticas, porém, apenas metade dos usuários que a consomem com esta frequência
vão desenvolver hepatite ou cirrose alcoólica. Estes achados sugerem que outras condições como: hereditariedade, fatores ambientais ou ambos devam influenciar no curso da doença hepática. 

Metabolismo do álcool
A maior parte do álcool ingerido é metabolizado no fígado pela ação da enzima álcool desidrogenase (ADH). Esta enzima converte o álcool em acetaldeído, que mesmo em pequenas concentrações, é tóxico para o organismo. A enzima aldeído desidrogenase (ALDH), por sua vez, converte o acetaldeído em acetato. A maior parte do acetato produzido, atinge outras partes do organismo pela corrente sanguínea onde participa de outros ciclos metabólicos.
O sistema de enzimas microssomais oxidativas (SEMO) pertencem à família dos citocromos e compreendem um sistema alternativo de metabolização do álcool no fígado. O SEMO transforma o álcool em acetaldeído pela ação do citocromo P450 2E1 ou CYP2E1 presentes nas células hepáticas.

Tipos de lesões hepáticas provocadas pelo álcool

1. Esteatose alcoólica (fígado gorduroso). A deposição de gordura ocorre em quase todos os indivíduos que fazem uso abusivo e frequente do álcool. Contudo, é uma condição clínica que também pode ocorrer em indivíduos não alcoolistas, após um único episódio de uso abusivo do álcool. A esteatose corresponde ao primeiro estágio da doença hepática alcoólica. Caso o indivíduo pare de beber neste estágio, ele recuperará sua função hepática.
A esteatose também pode ocorrer em indivíduos diabéticos, obesos, com desnutrição protéica severa e usuários de determinados medicamentos.

2. Hepatite alcoólica: esta condição implica em uma inflamação e/ou destruição (ex. necrose) do tecido hepático. Os sintomas incluem: perda de apetite, náusea, vômito, dor abdominal, febre e em alguns casos, confusão mental. Embora esta doença possa levar à morte, na maior parte das vezes ela pode ser revertida com a abstinência alcoólica. A hepatite alcoólica ocorre em aproximadamente 50% dos usuários frequentes do álcool.

3. Cirrose alcoólica: É uma forma avançada de doença hepática decorrente de um dano progressivo das células hepáticas. A cirrose costuma ser diagnosticada em 15 a 30 % dos usuários crônicos e abusivos do álcool.
Um fígado cirrótico é caracterizado por uma fibrose extensa que compromete o funcionamento do fígado podendo inclusive prejudicar o funcionamento de outros órgãos como cérebro e rins. Embora a cirrose alcoólica possa levar o indivíduo à morte em função de suas complicações (ex. falha renal e hipertensão portal), ela pode ser estabilizada pela abstinência completa do álcool.
Estas três condições clínicas costumam estar sequencialmente relacionadas, de forma progressiva, da esteatose à cirrose. Contudo, alguns indivíduos podem desenvolver cirrose sem ter tido hepatite e algumas hepatites de início súbito e curso rápido levam à morte antes de desenvolver cirrose.

Conclusões
O consumo intenso e crônico do álcool predispões à doença hepática em indivíduos susceptíveis. Contudo, o fato de apenas uma proporção destes indivíduos desenvolverem hepatite ou cirrose, indica a importância de outros fatores como a hereditariedade, gênero, dieta e outras formas de doenças do fígado influenciando o risco para a doença hepática alcoólica.

A maior parte das lesões hepáticas causadas pelo álcool são atribuídas ao metabolismo do álcool e seus produtos de metabolização.

Outras pesquisas trarão outras possibilidades de mecanismos biológicos envolvidos no dano hepático, além de alternativas de tratamento tanto dependênde ou não de álcool.
GAP-
Turma: 1001
Professor: Rodrigo Sabino
Disciplina: educação física
Aluna: Maria Eduarda Langer-  N° 25
Itaboraí, 1 de maio de 2016


DOENÇA HEPÁTICA PRODUZIDA PELO ÁLCOOL

A doença hepática produzida pelo álcool define-se como a lesão do fígado causada pela ingestão excessiva de álcool. Esta doença é um problema muito frequente para a saúde e pode ser prevenida. Em geral, a quantidade de álcool consumido (quanto e com que frequência) determina a probabilidade e a importância da lesão hepática. As mulheres são mais vulneráveis a desenvolver alterações no fígado que os homens. O fígado pode ser afetado em mulheres que durante anos consumam diariamente uma reduzida quantidade de bebidas alcoólicas, equivalente a cerca de 20 centímetros cúbicos (ml) de álcool puro (200 ml de vinho, 350 ml de cerveja ou 50 ml de whisky). Nos homens que bebem durante anos, a lesão produz-se com quantidades de bebidas alcoólicas consumidas diariamente tão reduzidas como 50 mililitros de álcool (500 ml de vinho, 1000 ml de cerveja, ou 150 ml de whisky). Contudo, o volume de álcool necessário para lesar o fígado varia de pessoa para pessoa.
O álcool pode provocar três tipos de lesões hepáticas: a acumulação de gordura (fígado gordo), a inflamação (hepatite alcoólica) e o aparecimento de cicatrizes (cirrose).
O álcool fornece calorias sem nutrientes essenciais, diminui o apetite e empobrece a absorção de nutrientes, devido aos efeitos tóxicos que exerce sobre o intestino e o pâncreas. Em resultado disso, desenvolve-se desnutrição nas pessoas que regularmente o consomem sem se alimentarem adequadamente.

Sintomas e diagnóstico
Em geral, os sintomas dependem da relação entre a duração do hábito e a quantidade de álcool que é consumida. Os grandes bebedores desenvolvem os primeiros sintomas até aos 30 anos e os problemas graves costumam aparecer até aos 40. Nos homens, o álcool pode produzir efeitos semelhantes aos provocados por uma situação de excesso de estrogénios e pouca testosterona, resultando na diminuição de tamanho dos testículos e aumento do volume das mamas.
As pessoas com uma lesão hepática provocada pela acumulação de gordura (fígado gordo) habitualmente não apresentam sintomas. Num terço destes casos, o fígado aumenta de volume e, por vezes, é sensível.
A inflamação do fígado relacionada com o álcool (hepatite alcoólica) pode desencadear febre, icterícia, assim como um aumento na contagem de glóbulos brancos e um fígado doloroso e inflamado. A pele pode apresentar veias em forma de aranha.
Qualquer pessoa que tenha uma doença hepática com cicatrizes (cirrose) pode apresentar poucos sintomas ou então apresenta os característicos de uma hepatite alcoólica. Do mesmo modo, o paciente pode desenvolver as complicações habituais que a cirrose alcoólica manifesta, que são: a hipertensão portal com aumento do baço, uma ascite (acumulação de líquido na cavidade abdominal), uma insuficiência renal provocada pela insuficiência hepática (síndroma hepato-renal), uma confusão (um dos principais sintomas da encefalopatia hepática) ou um cancro de fígado (hepatoma). Em alguns casos, o médico ver-se-á obrigado a praticar uma biopsia para confirmar o diagnóstico. Para isso introduz-se uma agulha através da pele e extrai-se uma pequena porção de tecido hepático para a sua análise ao microscópio.
Nos indivíduos que sofrem de uma doença hepática produzida pelo álcool, os exames de função hepática podem ser normais ou anormais. Contudo, a concentração no sangue de um enzima hepático o gamaglutamil transpeptidase, pode ser particularmente alta nas pessoas que abusam do álcool. Além disso, os glóbulos vermelhos destas pessoas costumam ser maiores que o normal, o que constitui um sinal de aviso. O número das plaquetas no sangue pode ser baixo.

Prognóstico e tratamento

No caso de persistência do consumo de álcool, a lesão hepática agrava-se e será provavelmente mortal. Se o indivíduo deixa de beber, uma parte da lesão (exceto a que resulta das cicatrizes) pode ser curada espontaneamente e há grandes probabilidades de que a pessoa viva mais tempo.

Álcool e sistema hepático- Gustavo e Lucas

1°trimestre 2016 – Colégio Aprovação 1001

Educação Física

Professor: Rodrigo Sabino

Alunos: Gustavo Figueiredo de Souza Silva N°11
             Lucas Henriques Viana N°17 
             


Álcool e sistema hepático

A doença hepática alcoólica é uma das consequências clínicas mais graves do uso crônico do álcool. Além disto, o uso excessivo e crônico do álcool é a causa isolada mais importante de doença e morte por hepatite e cirrose nos Estados Unidos.
O consumo intenso e crônico do álcool predispõe à doença hepática em indivíduos susceptíveis. Contudo, o fato de apenas uma proporção destes indivíduos desenvolverem hepatite ou cirrose, indica a importância de outros fatores como a hereditariedade, gênero, dieta e outras formas de doenças do fígado influenciando o risco para a doença hepática alcoólica.
A maior parte das lesões hepáticas causadas pelo álcool são atribuídas ao metabolismo do álcool e seus produtos de metabolização.
Outras pesquisas trarão outras possibilidades de mecanismos biológicos envolvidos no dano hepático, além de alternativas de tratamento tanto dependente ou não de álcool.
O fígado normal
O funcionamento normal do fígado é essencial à vida. O fígado é o maior e, em alguns aspectos, o mais complexo órgão do corpo humano. Uma de suas principais funções é degradar as substâncias tóxicas absorvidas do intestino ou produzidas em outras áreas do corpo e, em seguida, excretá-la pela bile ou pelo sangue como subprodutos inofensivos.
Além disto, o fígado secreta bile no intestino delgado para ajudar na digestão e absorção de gorduras, armazena vitaminas, sintetiza proteínas e colesterol, metaboliza e armazena açúcares. O fígado controla a viscosidade sanguínea e regula os mecanismos de coagulação.

Doença hepática alcoólica
O fígado é um órgão particularmente susceptível aos danos provocados pelo álcool, pois ele é o principal sítio de metabolização desta substância no organismo.
Além do fígado ser um dos maiores órgãos do corpo humano, ele apresenta a capacidade de regenerar-se, consequentemente, os sintomas relacionados à lesão hepática provocada pelo álcool podem não aparecer até que esta seja realmente extensa.
O consumo diário de bebida alcoólica, por um longo período de tempo, é uma condição fortemente associada ao desenvolvimento de lesões hepáticas, porém, apenas metade dos usuários que a consomem com esta frequência vai desenvolver hepatite ou cirrose alcoólica. Estes achados sugerem que outras condições como: hereditariedade, fatores ambientais ou ambos devam influenciar no curso da doença hepática.

Tipos de lesões hepáticas provocadas pelo álcool
Em indivíduos que fazem uso abusivo do álcool as doenças hepáticas mais encontradas são:

1. Esteatose alcoólica (fígado gorduroso). A deposição de gordura ocorre em quase todos os indivíduos que fazem uso abusivo e frequente do álcool. Contudo, é uma condição clínica que também pode ocorrer em indivíduos não alcoolistas, após um único episódio de uso abusivo do álcool. A esteatose corresponde ao primeiro estágio da doença hepática alcoólica. Caso o indivíduo pare de beber neste estágio, ele recuperará sua função hepática.
A esteatose também pode ocorrer em indivíduos diabéticos, obesos, com desnutrição proteica severa e usuários de determinados medicamentos.

2. Hepatite alcoólica: esta condição implica em uma inflamação e/ou destruição (ex. necrose) do tecido hepático. Os sintomas incluem: perda de apetite, náusea, vômito, dor abdominal, febre e em alguns casos, confusão mental. Embora esta doença possa levar à morte, na maior parte das vezes ela pode ser revertida com a abstinência alcoólica. A hepatite alcoólica ocorre em aproximadamente 50% dos usuários frequentes do álcool.

3. Cirrose alcoólica: É uma forma avançada de doença hepática decorrente de um dano progressivo das células hepáticas. A cirrose costuma ser diagnosticada em 15 a 30 % dos usuários crônicos e abusivos do álcool.
Um fígado cirrótico é caracterizado por uma fibrose extensa que compromete o funcionamento do fígado podendo inclusive prejudicar o funcionamento de outros órgãos como cérebro e rins. Embora a cirrose alcoólica possa levar o indivíduo à morte em função de suas complicações (ex. falha renal e hipertensão portal), ela pode ser estabilizada pela abstinência completa do álcool3.


Estas três condições clínicas costumam estar sequencialmente relacionadas, de forma progressiva, da esteatose à cirrose. Contudo, alguns indivíduos podem desenvolver cirrose sem ter tido hepatite e algumas hepatites de início súbito e curso rápido levam à morte antes de desenvolver cirrose.

álcool e sistema hepático (João Pedro Nº12 e Jonathan Nº13)

Introdução
A doença hepática alcoólica é uma das consequências clínicas mais graves do uso crônico do álcool. Além disto, o uso excessivo e crônico do álcool é a causa isolada mais importante de doença e morte por hepatite e cirrose nos Estados Unidos1.

O fígado normal
O funcionamento normal do fígado é essencial à vida. O fígado é o maior e, em alguns aspectos, o mais complexo órgão do corpo humano. Uma de suas principais funções é degradar as substâncias tóxicas absorvidas do intestino ou produzidas em outras áreas do corpo e, em seguida, excretá-las pela bile ou pelo sangue como subprodutos inofensivos.
Além disto, o fígado secreta bile no intestino delgado para ajudar na digestão e absorção de gorduras, armazena vitaminas, sintetiza proteínas e colesterol, metaboliza e armazena açúcares. O fígado controla a viscosidade sanguínea e regula os mecanismos de coagulação2.
Doença hepática alcoólica
O fígado é um órgão particularmente susceptível aos danos provocados pelo álcool pois ele é o principal sítio de metabolização desta substância no organismo.
Além do fígado ser um dos maiores órgãos do corpo humano, ele apresenta a capacidade de regenerar-se, consequentemente, os sintomas relacionados à lesão hepática provocada pelo álcool podem não aparecer até que esta seja realmente extensa. No sexo masculino, esta condição pode ser alcançada pelo uso de aproximadamente 2 litros de cerveja, 1 litro de vinho ou 240 ml de bebidas destiladas ingeridas diariamente por pelo menos 20 anos. Nas mulheres, a quantidade necessária para produzir prejuízos semelhantes é de apenas ¼ à ½ deste montante3.
O consumo diário de bebida alcoólica, por um longo período de tempo, é uma condição fortemente associada ao desenvolvimento de lesões hepáticas, porém, apenas metade dos usuários que a consomem com esta frequência vão desenvolver hepatite ou cirrose alcoólica4. Estes achados sugerem que outras condições como: hereditariedade, fatores ambientais ou ambos devam influenciar no curso da doença hepática.
Metabolismo do álcool
A maior parte do álcool ingerido é metabolizado no fígado pela ação da enzima álcool desidrogenase (ADH). Esta enzima converte o álcool em acetaldeído, que mesmo em pequenas concentrações, é tóxico para o organismo. A enzima aldeído desidrogenase (ALDH), por sua vez, converte o acetaldeído em acetato3. A maior parte do acetato produzido, atinge outras partes do organismo pela corrente sanguínea onde participa de outros ciclos metabólicos.
O sistema de enzimas microssomais oxidativas (SEMO) pertencem à família dos citocromos e compreendem um sistema alternativo de metabolização do álcool no fígado. O SEMO transforma o álcool em acetaldeído pela ação do citocromo P450 2E1 ou CYP2E1 presentes nas células hepáticas3.
Tipos de lesões hepáticas provocadas pelo álcool
Em indivíduos que fazem uso abusivo do álcool as doenças hepáticas mais encontradas são:
1. Esteatose alcoólica (fígado gorduroso). A deposição de gordura ocorre em quase todos os indivíduos que fazem uso abusivo e frequente do álcool. Contudo, é uma condição clínica que também pode ocorrer em indivíduos não alcoolistas, após um único episódio de uso abusivo do álcool. A esteatose corresponde ao primeiro estágio da doença hepática alcoólica. Caso o indivíduo pare de beber neste estágio, ele recuperará sua função hepática.
A esteatose também pode ocorrer em indivíduos diabéticos, obesos, com desnutrição protéica severa e usuários de determinados medicamentos3.

2. Hepatite alcoólica: esta condição implica em uma inflamação e/ou destruição (ex. necrose) do tecido hepático. Os sintomas incluem: perda de apetite, náusea, vômito, dor abdominal, febre e em alguns casos, confusão mental. Embora esta doença possa levar à morte, na maior parte das vezes ela pode ser revertida com a abstinência alcoólica. A hepatite alcoólica ocorre em aproximadamente 50% dos usuários frequentes do álcool4.

3. Cirrose alcoólica: É uma forma avançada de doença hepática decorrente de um dano progressivo das células hepáticas. A cirrose costuma ser diagnosticada em 15 a 30 % dos usuários crônicos e abusivos do álcool.
Um fígado cirrótico é caracterizado por uma fibrose extensa que compromete o funcionamento do fígado podendo inclusive prejudicar o funcionamento de outros órgãos como cérebro e rins. Embora a cirrose alcoólica possa levar o indivíduo à morte em função de suas complicações (ex. falha renal e hipertensão portal), ela pode ser estabilizada pela abstinência completa do álcool3.
Estas três condições clínicas costumam estar sequencialmente relacionadas, de forma progressiva, da esteatose à cirrose. Contudo, alguns indivíduos podem desenvolver cirrose sem ter tido hepatite e algumas hepatites de início súbito e curso rápido levam à morte antes de desenvolver cirrose.

De que maneira o álcool danifica o fígado?

Há muitos mecanismos pelos quais o álcool lesa o fígado, além do que, nem todos os alcoolistas desenvolvem problemas hepáticos a despeito da quantidade de álcool consumido. Abaixo seguem alguns dos fatores de risco e mecanismos implicados no desenvolvimento de lesão hepática:
Fatores genéticos

Diferenças genéticas podem explicar o porquê de alguns alcoolistas desenvolverem cirrose e outros não. O tecido cicatricial que é formado no fígado cirrótico é composto de proteína de colágeno. Sugere-se que a estimulação para a síntese do colágeno ocorra pela ativação do gene do colágeno. Desta forma, especula-se que diferenças individuais para este gene podem estar associadas com diferenças no desenvolvimento de cirrose alcoólica entre os alcoolistas2.
Variações genéticas nas enzimas que metabolizam o álcool
Os genes são responsáveis por direcionar a produção de todas as proteínas do corpo, inclusive as enzimas. Pequenas diferenças em um determinado gene (ex. polimorfismo) podem levar a pequenas diferenças na proteína correspondente mas a grandes diferenças nas atividades de uma enzima. Nenhum polimorfismo isolado para ADH esteve claramente associado a um dano hepático pelo uso do álcool, contudo, variações no ALDH estiveram envolvidas na doença hepática alcoólica.
Existem 2 tipos de alelo para o ALDH, o 2*1 e o 2*2. O alelo ALDH 2*2 está presente em aproximadamente 50 % dos descendentes de Japoneses e Chineses. Pessoas que contém este gene tendem a acumular quantidades tóxicas de acetaldeído mesmo após um uso moderado do álcool. Os sintomas deste acúmulo são: rubor facial, aumento da pressão arterial, taquicardia, dores de cabeça, náuseas e vômitos. Consequentemente estas pessoas criam uma aversão ao álcool. Pessoas em que o alelo ALDH 2*1 está pareado com o alelo ALDH 2*2 apresentam uma resposta mais amena para estes efeitos3.
Radicais livres e acetaldeído
Os radicais livres são fragmentos moleculares com grande poder reativo liberados durante a metabolização do álcool e que causam grande parte dos danos celulares existentes no processo de degeneração hepática.
O acetaldeído que é o primeiro produto da metabolização do álcool e parece ser importante na gênese dos radicais livres.
Gênero
Mulheres desenvolvem cirrose com doses acumuladas de álcool ao longo da vida bem menores do que os homens.

Duas teorias foram propostas para explicar estas diferenças:
A primeira envolve o ADH gástrico, ou seja, além do fígado o ADH pode ser encontrado no estômago e no intestino. Verificou-se que as mulheres apresentam uma menor atividade do ADH no estômago do que os homens, fazendo que com grande parte da metabolização do álcool, nas mulheres, ocorra no fígado. Desta maneira, uma grande porcentagem do álcool ingerido nas mulheres atingem o fígado predispondo-as à lesões hepáticas.
Outra teoria, diz respeito a uma diferença no metabolismo de ácidos graxos que poderia contribuir para um dano hepático acelerado nas mulheres. O consumo crônico do álcool inibe a maior via de metabolização dos ácidos graxos no fígado, acumulando-os e podendo provocar lesões hepáticas. A ativação de vias alternativas para a metabolização dos ácidos graxos poderia previnir a formação destas lesões, contudo, foi demonstrado em ratos que esta ativação é bem menos eficaz em fêmeas2,3.
Dieta
Antes dos anos 70, acreditava-se que a cirrose era consequente ao déficit nutricional frequente em usuários crônicos do álcool. Com o passar do tempo, portanto, mostrou-se que o álcool, por si só, era capaz de danificar o fígado mesmo que o indivíduo estivesse nutricionalmente preservado. Atualmente, acredita-se que há uma interação entre a toxicidade do álcool e fatores nutricionais 2. Por exemplo, deficiências vitamínicas podem diminuir a proteção hepática frente aos radicais livres (fragmentos moleculares com grande poder reativo liberados durante a metabolização do álcool).
Infeção pelo vírus da hepatite C
A maior parte dos indivíduos com o vírus da Hepatite C apresentam sintomas leves, porém, em alguns casos, a hepatite C pode levar a uma doença progressiva do fígado, cirrose ou câncer.
A infecção pelo Vírus do Hepatite C aumenta o risco e pode influenciar na progressão de lesões hepáticas em indivíduos alcoolistas.
Café e tabaco
Alcoolistas que fumam mais de um maço de cigarro por dia apresentam um risco de cirrose 3 vezes maior do que indivíduos não tabagistas. De maneira contrária, alcoolistas que consomem mais do que 4 xícaras de café por dia apresentam uma incidência 5 vezes menor de cirrose do que os que não tomam café. A causa para esses efeitos permanece desconhecida.

Conclusões
O consumo intenso e crônico do álcool predispões à doença hepática em indivíduos susceptíveis. Contudo, o fato de apenas uma proporção destes indivíduos desenvolverem hepatite ou cirrose, indica a importância de outros fatores como a hereditariedade, gênero, dieta e outras formas de doenças do fígado influenciando o risco para a doença hepática alcoólica.

A maior parte das lesões hepáticas causadas pelo álcool são atribuídas ao metabolismo do álcool e seus produtos de metabolização.

Outras pesquisas trarão outras possibilidades de mecanismos biológicos envolvidos no dano hepático, além de alternativas de tratamento tanto dependênde ou não de álcool.


O Álcool é Malevolente ao Sistema Hepático - Camila e Ana Vitória

1º Trimestre
Itaboraí, 01 de maio de 2016.
Colégio Aprovação. - GAP.
Turma: 1001.
Disciplina: Educação Física.
Professor: Rodrigo Sabino.
Alunas: Ana Vitória Lima. - Nº 02.
Camila Amaral. - Nº 07.

O Álcool é Malevolente ao Sistema 

Hepático

(Sistema Hepático)
      Tudo começa pelo fígado. Seu funcionamento normal é essencial à vida, é o maior e, em alguns aspectos, o mais complexo órgão do corpo humano. Uma de suas principais funções é degradar as substâncias tóxicas absorvidas do intestino ou produzidas em outras áreas do corpo e, em seguida, excretá-las pela bile ou pelo sangue como subprodutos inofensivos.


  • Doença hepática alcoólica

      Além de ser uma das consequências clínicas mais graves do uso crônico do álcool, o seu excesso é a causa isolada mais importante de doença e morte por hepatite e cirrose.
      O fígado é um órgão particularmente vulnerável aos danos provocados pelo álcool, pois ele é o principal ponto  de metabolização desta substância no organismo. Ele apresenta a capacidade de regenerar-se, consequentemente, os sintomas relacionados à lesão hepática provocada pelo álcool podem não aparecer até que esta seja realmente extensa.       No sexo masculino, esta condição pode ser alcançada pelo uso de aproximadamente 2 litros de cerveja, 1 litro de vinho ou 240 ml de bebidas destiladas ingeridas diariamente por pelo menos 20 anos. Nas mulheres, a quantidade necessária para produzir prejuízos semelhantes é de apenas ¼ à ½ deste montante 3.
     O consumo diário de bebida alcoólica, por um longo período de tempo, é uma condição fortemente associada ao desenvolvimento de lesões hepáticas, porém, apenas metade dos usuários que a consomem com esta frequência vão desenvolver hepatite ou cirrose alcoólica 4. Estes achados sugerem que outras condições como: hereditariedade, fatores ambientais ou ambos devam influenciar no curso da doença hepática.

  • Metabolismo do álcool

      A maior parte do álcool ingerido é metabolizado no fígado pela ação da enzima álcool desidrogenase (ADH). Esta enzima converte o álcool em acetaldeído, que mesmo em pequenas concentrações, é tóxico para o organismo. A enzima aldeído desidrogenase (ALDH), por sua vez, converte o acetaldeído em acetato 3. A maior parte do acetato produzido, atinge outras partes do organismo pela corrente sanguínea onde participa de outros ciclos metabólicos.

  • Tipos de lesões hepáticas provocadas pelo álcool
       Em indivíduos que praticam o  uso abusivo do álcool, as doenças hepáticas mais encontradas são:

1. Esteatose alcoólica ou "fígado gorduroso": A deposição de gordura ocorre em quase todos os indivíduos que fazem uso abusivo e frequente do álcool. Contudo, é uma condição clínica que também pode ocorrer em indivíduos não alcoolistas, após um único episódio de uso abusivo do álcool. A esteatose corresponde ao primeiro estágio da doença hepática alcoólica. Caso o indivíduo pare de beber neste estágio, ele recuperará sua função hepática.
  Esta doença também pode ocorrer em indivíduos diabéticos, obesos, com desnutrição proteica severa e usuários de determinados medicamentos compostos por acetato 3.

2. Hepatite alcoólica: Implica em uma inflamação e/ou destruição  do tecido hepático. Os sintomas incluem: perda de apetite, náusea, vômito, dor abdominal, febre e em alguns casos, confusão mental. Embora esta doença possa levar à morte, na maior parte das vezes ela pode ser revertida com a abstinência alcoólica. A hepatite alcoólica ocorre em aproximadamente 50% dos usuários frequentes.

3.Cirrose alcoólica: É um nível avançado da doença hepática, decorrente de um dano progressivo das células hepáticas. A cirrose costuma ser diagnosticada em 15 a 30% dos usuários crônicos e abusivos do álcool 4.
      Um fígado cirrótico é caracterizado por uma fibrose extensa que compromete o funcionamento do fígado podendo inclusive prejudicar o funcionamento de outros órgãos como cérebro e rins. Embora a cirrose alcoólica possa levar o indivíduo à morte em função de suas complicações (ex. falha renal e hipertensão portal), ela pode ser estabilizada pela abstinência completa do álcool 4.
      Estas três condições clínicas costumam estar sequencialmente relacionadas, de forma progressiva, da esteatose à cirrose. Contudo, alguns indivíduos podem desenvolver cirrose sem ter tido hepatite e algumas hepatites de início súbito e, em curso rápido, levam à morte antes de desenvolver cirrose.
      Há maneiras que o álcool danifica o fígado, por isso alguns alcoolistas desenvolvem problemas hepáticos a despeito da quantidade de álcool consumido. Há alguns  fatores de risco e mecanismos implicados no desenvolvimento de lesão hepática:

- Fatores genéticos

      Diferenças genéticas podem explicar o porquê de alguns alcoolistas desenvolverem cirrose e outros não. O tecido cicatricial que é formado no fígado cirrótico é composto de proteína de colágeno. Sugere-se que a estimulação para a síntese do colágeno ocorra pela ativação do gene do mesmo. Desta forma, especula-se que diferenças individuais para este gene podem estar associadas com diferenças no desenvolvimento de cirrose alcoólica entre os alcoolistas 2.

- Variações genéticas nas enzimas que metabolizam o álcool

      Os genes são responsáveis por direcionar a produção de todas as proteínas do corpo, inclusive as enzimas. Pequenas diferenças em um determinado gene (ex. polimorfismo) podem levar a pequenas mudanças na proteína correspondente, porém tem enormes diferenças nas atividades de uma enzima. Nenhum polimorfismo isolado para ADH esteve claramente associado a um dano hepático pelo uso do álcool, contudo, variações no ALDH estiveram envolvidas na doença hepática alcoólica.

- Radicais livres e acetaldeído

      Os radicais livres são fragmentos moleculares com grande poder reativo liberados durante a metabolização do álcool e que causam grande parte dos danos celulares existentes no processo de degeneração hepática.
     O acetaldeído é o primeiro produto da metabolização do álcool e parece ser importante na gênese dos radicais livres.

- Gênero

      Mulheres desenvolvem cirrose com doses acumuladas de álcool ao longo da vida bem menores do que os homens.

- Duas teorias foram propostas para explicar estas diferenças:

      A primeira envolve o ADH gástrico, ou seja, além do fígado o ADH pode ser encontrado no estômago e no intestino. Verificou-se que as mulheres apresentam uma menor atividade do ADH no estômago do que os homens, fazendo que com grande parte da metabolização do álcool, nasmesmas, ocorra no fígado. Desta maneira, uma grande porcentagem do álcool ingerido nas mulheres atingem o fígado predispondo-as à lesões hepáticas.
      A segunda diz respeito a uma diferença no metabolismo de ácidos graxos que poderia contribuir para um dano hepático acelerado nas mulheres. O consumo crônico do álcool inibe a maior via de metabolização dos ácidos graxos no fígado, acumulando-os e podendo provocar lesões hepáticas. A ativação de vias alternativas para a metabolização dos ácidos graxos poderia prevenir a formação destas lesões, contudo, foi demonstrado em ratos que esta ativação é bem menos eficaz em fêmeas.

  • Dieta

      Antes dos anos 70, acreditava-se que a cirrose era consequente ao déficit nutricional frequente em usuários crônicos do álcool. Com o passar do tempo, portanto, mostrou-se que o álcool, por si só, era capaz de danificar o fígado mesmo que o indivíduo estivesse nutricionalmente preservado. Atualmente, acredita-se que há uma interação entre a toxicidade do álcool e fatores nutricionais. Por exemplo, deficiências vitamínicas podem diminuir a proteção hepática frente aos radicais livres (fragmentos moleculares com grande poder reativo liberados durante a metabolização do álcool).

  • Café e tabaco

      Alcoolistas que fumam mais de um maço de cigarro por dia apresentam um risco de cirrose 3 vezes maior do que indivíduos não tabagistas. De maneira contrária, alcoolistas que consomem mais do que 4 xícaras de café por dia apresentam uma incidência 5 vezes menor de cirrose do que os que não tomam café. A causa para esses efeitos permanece desconhecida.

    Portanto o consumo intenso e habitual do álcool predispõe à doença hepática em indivíduos propensos. Ainda assim, o fato de apenas uma proporção destas pessoas desenvolverem hepatite ou cirrose, indica a importância de outros fatores como a hereditariedade, gênero, dieta e outras formas de doenças do fígado, influenciando o risco para a doença hepática alcoólica.
    A maior parte das lesões hepáticas causadas pelo álcool são atribuídas ao metabolismo do mesmo e de seus produtos de metabolização.




 


Alunas:Marina - n°18 e Rayca - n°22


Relação entre o  álcool e 

sistema hepático

O álcool etílico ou etanol pode ser ingerido na forma de bebida alcoólica, unindo-se a diversos sabores, aromas e preferências dos mais variados consumidores. No entanto, o que acontece com esta substância uma vez que entra em contato com nosso organismo, e quais efeitos ela provoca? Diversos aspectos podem ser abordados, como a embriaguez (famosa bebedeira), a ressaca deixada no dia seguinte, entre outros efeitos momentâneos. Porém, é muito importante ressaltar os efeitos prolixos, derivados do uso constante, muitas vezes abusivo, e que pode deixar sérias lesões ao consumidor.
      Uma vez ingerido, o álcool, que não possui em si enzimas digestivas, percorre o caminho do sistema digestório, até chegar aos dois principais locais aonde se dará sua absorção: 0-5% do etanol é absorvido pela mucosa gástrica e o restante, cerca de 80 á 95% é absorvido na mucosa intestinal. Essa porcentagem pode variar de acordo com alguns fatores que alteram a absorção, como: temperatura, alimentos e presença de CO2. (Essa é uma das razões pelas quais se recomenda estar bem alimentado antes de beber. A presença de alimentos no sistema digestivo torna a absorção do álcool moderadamente mais lenta, já que este não é o único elemento a ser digerido).
        O etanol segue seu destino. 80-90% dele será oxidado no fígado, com o auxílio de enzimas. (os outros 10% se destinarão aos diversos tecidos do corpo humano caso o álcool tenha sido 90% metabolizado no fígado. Caso seu metabolismo no órgão seja de 80%, 10% restantes são destinados aos tecidos enquanto que os outros 10%  dele será expelido pela respiração ou excretado na urina). As enzimas que auxiliam nesse processo são a Álcool desidrogenase (ADH)- que catalisa a oxidação a acetaldeído; a CYP2E1, - principal componente do sistema microssomal hepático de oxidação do etanol (MEOS); e a catalase, - localizada nos peroxissomas dos hepatócitos, responsável por apenas cerca de 10% da oxidação.

DOENÇAs HEPÁTICAs PRODUZIDAs PELO ÁLCOOL

A doença hepática produzida pelo álcool define-se como a lesão do fígado causada pela ingestão excessiva de álcool.
Esta doença é um problema muito frequente para a saúde e pode ser prevenida. Em geral, a quantidade de álcool consumido (quanto e com que frequência) determina a probabilidade e a importância da lesão hepática. As mulheres são mais vulneráveis a desenvolver alterações no fígado que os homens. O fígado pode ser afectado em mulheres que durante anos consumam diariamente uma reduzida quantidade de bebidas alcoólicas, equivalente a cerca de 20 centímetros cúbicos (ml) de álcool puro (200 ml de vinho, 350 ml de cerveja ou 50 ml de whisky). Nos homens que bebem durante anos, a lesão produz-se com quantidades de bebidas alcoólicas consumidas diariamente tão reduzidas como 50 mililitros de álcool (500 ml de vinho, 1000 ml de cerveja, ou 150 ml de whisky). Contudo, o volume de álcool necessário para lesar o fígado varia de pessoa para pessoa.
O álcool pode provocar três tipos de lesões hepáticas: a acumulação de gordura (fígado gordo), a inflamação (hepatite alcoólica) e o aparecimento de cicatrizes (cirrose).
O álcool fornece calorias sem nutrientes essenciais, diminui o apetite e empobrece a absorção de nutrientes, devido aos efeitos tóxicos que exerce sobre o intestino e o pâncreas. Em resultado disso, desenvolve-se desnutrição nas pessoas que regularmente o consomem sem se alimentarem adequadamente.


Gap - Colégio Aprovação
Alunos: Yan Lobato (24) e Guilherme (10)

Álcool e Sistema Hepatico


      O funcionamento normal do fígado é essencial à vida. O fígado é o maior e, em alguns aspectos, o mais complexo órgão do corpo humano. Uma de suas principais funções é degradar as substâncias tóxicas absorvidas do intestino ou produzidas em outras áreas do corpo e, em seguida, excretá-las pela bile ou pelo sangue como subprodutos inofensivos.
        Além disto, o fígado secreta bile no intestino delgado para ajudar na digestão e absorção de gorduras, armazena vitaminas, sintetiza proteínas e colesterol, metaboliza e armazena açúcares. O fígado controla a viscosidade sanguínea e regula os mecanismos de coagulação.
         O fígado é um órgão particularmente susceptível aos danos provocados pelo álcool pois ele é o principal sítio de metabolização desta substância no organismo.
      Além do fígado ser um dos maiores órgãos do corpo humano, ele apresenta a capacidade de regenerar-se, consequentemente, os sintomas relacionados à lesão hepática provocada pelo álcool podem não aparecer até que esta seja realmente extensa. No sexo masculino, esta condição pode ser alcançada pelo uso de aproximadamente 2 litros de cerveja, 1 litro de vinho ou 240 ml de bebidas destiladas ingeridas diariamente por pelo menos 20 anos. Nas mulheres, a quantidade necessária para produzir prejuízos semelhantes é de apenas 1/4 à 1/2 deste montante.
       O consumo diário de bebida alcoólica, por um longo período de tempo, é uma condição fortemente associada ao desenvolvimento de lesões hepáticas, porém, apenas metade dos usuários que a consomem com esta frequência vão desenvolver hepatite ou cirrose alcoólica. Estes achados sugerem que outras condições como: hereditariedade, fatores ambientais ou ambos devam influenciar no curso da doença hepática.
       O consumo intenso e crônico do álcool predispões à doença hepática em indivíduos susceptíveis. Contudo, o fato de apenas uma proporção destes indivíduos desenvolverem hepatite ou cirrose, indica a importância de outros fatores como a hereditariedade, gênero, dieta e outras formas de doenças do fígado influenciando o risco para a doença hepática alcoólica.
          A maior parte das lesões hepáticas causadas pelo álcool são atribuídas ao metabolismo do álcool e seus produtos de metabolização.
      Outras pesquisas trarão outras possibilidades de mecanismos biológicos envolvidos no dano hepático, além de alternativas de tratamento tanto dependente ou não de álcool.

sábado, 30 de abril de 2016

Alunas: Juliana Lisboa (15) e Milleny Lacerda (20)


Doença hepática alcoólica





A doença hepática alcoólica é uma das consequências clínicas mais graves do uso crônico do álcool. Além disto, o uso excessivo e crônico do álcool é a causa isolada mais importante de doença e morte por hepatite e cirrose nos Estados Unidos.

O fígado é um órgão particularmente susceptível aos danos provocados pelo álcool pois ele é o principal sítio de metabolização desta substância no organismo.

Além do fígado ser um dos maiores órgãos do corpo humano, ele apresenta a capacidade de regenerar-se, consequentemente, os sintomas relacionados à lesão hepática provocada pelo álcool podem não aparecer até que esta seja realmente extensa. No sexo masculino, esta condição pode ser alcançada pelo uso de aproximadamente 2 litros de cerveja, 1 litro de vinho ou 240 ml de bebidas destiladas ingeridas diariamente por pelo menos 20 anos. Nas mulheres, a quantidade necessária para produzir prejuízos semelhantes é de apenas ¼ à ½ deste montante.

O consumo diário de bebida alcoólica, por um longo período de tempo, é uma condição fortemente associada ao desenvolvimento de lesões hepáticas, porém, apenas metade dos usuários que a consomem com esta frequência vão desenvolver hepatite ou cirrose alcoólica4. Estes achados sugerem que outras condições como: hereditariedade, fatores ambientais ou ambos devam influenciar no curso da doença hepática.

Metabolismo do álcool


A maior parte do álcool ingerido é metabolizado no fígado pela ação da enzima álcool desidrogenase (ADH). Esta enzima converte o álcool em acetaldeído, que mesmo em pequenas concentrações, é tóxico para o organismo. A enzima aldeído desidrogenase (ALDH), por sua vez, converte o acetaldeído em acetato3. A maior parte do acetato produzido, atinge outras partes do organismo pela corrente sanguínea onde participa de outros ciclos metabólicos.
O sistema de enzimas microssomais oxidativas (SEMO) pertencem à família dos citocromos e compreendem um sistema alternativo de metabolização do álcool no fígado. O SEMO transforma o álcool em acetaldeído pela ação do citocromo P450 2E1 ou CYP2E1 presentes nas células hepáticas


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Tipos de lesões hepáticas provocadas pelo álcool


Em indivíduos que fazem uso abusivo do álcool as doenças hepáticas mais encontradas são:

1.    Esteatose alcoólica (fígado gorduroso). A deposição de gordura ocorre em quase todos os indivíduos que fazem uso abusivo e frequente do álcool. Contudo, é uma condição clínica que também pode ocorrer em indivíduos não alcoolistas, após um único episódio de uso abusivo do álcool. A esteatose corresponde ao primeiro estágio da doença hepática alcoólica. Caso o indivíduo pare de beber neste estágio, ele recuperará sua função hepática. A esteatose também pode ocorrer em indivíduos diabéticos, obesos, com desnutrição protéica severa e usuários de determinados medicamentos.

2.    Hepatite alcoólica: esta condição implica em uma inflamação e/ou destruição (ex. necrose) do tecido hepático. Os sintomas incluem: perda de apetite, náusea, vômito, dor abdominal, febre e em alguns casos, confusão mental. Embora esta doença possa levar à morte, na maior parte das vezes ela pode ser revertida com a abstinência alcoólica. A hepatite alcoólica ocorre em aproximadamente 50% dos usuários frequentes do álcool.


   Cirrose alcoólica: É uma forma avançada de doença hepática decorrente de um dano progressivo das células hepáticas. A cirrose costuma ser diagnosticada em 15 a 30 % dos usuários crônicos e abusivos do álcool.

Um fígado cirrótico é caracterizado por uma fibrose extensa que compromete o funcionamento do fígado podendo inclusive prejudicar o funcionamento de outros órgãos como cérebro e rins. Embora a cirrose alcoólica possa levar o indivíduo à morte em função de suas complicações (ex. falha renal e hipertensão portal), ela pode ser estabilizada pela abstinência completa do álcool.

Estas três condições clínicas costumam estar sequencialmente relacionadas, de forma progressiva, da esteatose à cirrose. Contudo, alguns indivíduos podem desenvolver cirrose sem ter tido hepatite e algumas hepatites de início súbito e curso rápido levam à morte antes de desenvolver cirrose.